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Queda de pelo em cães: Quando é normal e quando se preocupar?

Queda de pelo em cães: Quando é normal e quando se preocupar?

Queda de pelo em cães: Quando é normal e quando se preocupar?

🔬 Queda de Pelo em Cães: O Diagnóstico Diferencial do Dermatologista – Quando é Troca e Quando é Alerta

Prezado aluno, a dermatologia é uma das áreas mais visualmente gratificantes da medicina veterinária, mas também uma das mais desafiadoras. E o problema número um? A queda de pelo, ou o que tecnicamente chamamos de alopecia (quando há ausência ou falha de pelo) ou eflúvio (quando há queda excessiva). A gente vive falando que o pelo do seu cão é o espelho da saúde interna, e isso é a mais pura verdade. Um pelo brilhante, denso e macio significa que os sistemas internos — tireoide, adrenal, dieta, ambiente — estão em harmonia.

A grande jogada, e é isso que eu quero que você aprenda hoje, é diferenciar o normal do patológico. Seu Golden Retriever está soltando pelo como se estivesse fazendo uma “neve marrom” na sala? Isso pode ser normal. Seu Dachshund está com falhas circulares e coçando até sangrar? Isso é um sinal de alerta que exige nossa intervenção imediata. Vamos dissecar o ciclo do pelo e entender quando o seu instinto de tutor precisa acionar o nosso olhar clínico.


I. Introdução: O Pelo como Barômetro da Saúde

Antes de nos aprofundarmos nas doenças, precisamos entender o conceito básico: o pelo não fica na pele para sempre. Ele tem um ciclo de vida programado.

O ciclo de vida do folículo piloso: Anágena, Catágena e Telógena.

O folículo piloso, a estrutura que produz o pelo, opera em três fases distintas. A Fase Anágena é a fase de crescimento ativo, onde o pelo é formado e alongado. Em raças de pelo longo, como o Shih Tzu ou Lhasa Apso, essa fase dura muito tempo, por isso eles quase não soltam pelo.

A Fase Catágena é uma fase de transição e regressão, que dura poucas semanas. Por fim, a Fase Telógena é a fase de repouso, onde o pelo já está formado, mas fica “ancorado” no folículo, pronto para ser expelido e substituído por um novo pelo que entrará na fase Anágena. A queda de pelo que você vê todos os dias é, em sua maioria, o pelo na fase Telógena sendo substituído. Se houver um desequilíbrio nesse ciclo, o problema começa.

A diferença entre Eflúvio Telógeno (queda súbita) e Alopecia (ausência de pelo).

Nós, dermatologistas, precisamos ser precisos na linguagem. Quando o tutor diz “Meu cão está com queda de pelo”, estamos falando de Eflúvio. Isso significa que uma quantidade enorme de folículos pilosos entrou em repouso simultaneamente e está sendo solta em grandes tufos. Isso geralmente ocorre após um estresse sistêmico grande, como veremos adiante.

Já a Alopecia é a ausência ou rarefação de pelo em uma área específica ou generalizada. A alopecia é quase sempre patológica. Se a área da pele está lisa e sem pelo, algo está impedindo a Fase Anágena de começar, ou o cão está se coçando tanto que está quebrando o pelo (Alopecia autoinduzida). Se seu cão está com falhas visíveis na pelagem, é hora de procurar o dermatologista.

A importância da observação do padrão de queda.

O diagnóstico diferencial (a lista de possíveis causas) começa com a observação do padrão de queda. A queda normal (fisiológica) costuma ser generalizada, sem deixar falhas visíveis, mas com grande volume.

A queda patológica (por doença) é, frequentemente, localizada (ex: falha circular por fungo), bilateral e simétrica (ex: causada por hormônios, como no Hipotireoidismo, onde o cão perde pelo nas laterais do corpo de forma igual) ou acompanhada de prurido intenso (ex: causada por sarna ou alergia). Seu primeiro passo é observar: Onde o pelo está caindo? Está caindo igual nos dois lados? Ele está coçando a área?


II. Queda Fisiológica: A Troca de Pelagem Normal

Aqui está a parte em que a maioria dos tutores se preocupa desnecessariamente. Nem toda queda de pelo é doença; muitas são a manifestação de processos biológicos saudáveis.

A Muda Sazonal e o Termômetro Interno: O papel do fotoperíodo e da temperatura na troca de subpelo.

A principal causa de queda intensa é a muda sazonal, ou seja, a troca de pelagem ditada pelas estações. O cão, especialmente as raças nórdicas ou de pelo duplo (como o Husky, Labrador, Golden Retriever e Border Collie), precisa trocar o subpelo denso para se adaptar.

O que aciona essa mudança não é apenas a temperatura, mas o fotoperíodo (a duração da luz do dia). No outono, o corpo se prepara para o inverno, soltando a pelagem de verão e dando lugar a uma pelagem de inverno mais densa. Na primavera, o cão se livra da pelagem pesada de inverno. Esse processo pode durar semanas e causa aquela avalanche de pelos pela casa. Se a queda é generalizada e o cão não coça, é apenas a biologia em ação; sua missão é apenas intensificar a escovação.

O Eflúvio Pós-Estresse: Queda após cirurgias, gestação ou doenças graves.

O corpo canino, como o nosso, reage a um grande estresse sistêmico direcionando a energia para a sobrevivência, e não para o crescimento do pelo. Um evento traumático, como uma cirurgia complexa, uma gestação (pelo esforço da lactação) ou uma doença febril grave, pode forçar uma grande quantidade de folículos pilosos a entrar prematuramente na fase Telógena (repouso).

Cerca de dois a três meses após o evento estressante, você notará uma queda de pelo generalizada, por vezes assustadora. Isso é o Eflúvio Telógeno Agudo. A boa notícia é que, uma vez que o estresse é resolvido, os folículos voltam ao normal e o pelo começa a crescer de novo. Essa queda, embora intensa, não causa falhas e é autolimitante.

Causas Mecânicas: A fricção do peitoral, coleiras e o uso excessivo de escovas.

Às vezes, a queda ou a falha de pelo é causada por um fator puramente mecânico, que você pode corrigir em casa. A fricção constante de uma coleira ou de um peitoral apertado pode causar uma alopecia por pressão ou atrito, especialmente na região do pescoço ou nas laterais do tórax.

Da mesma forma, o uso excessivo de escovas duras, ou uma escovação agressiva durante a muda, pode quebrar o pelo, resultando em uma aparência rala e opaca. Observe os pontos de pressão do equipamento que você usa no seu cão e ajuste ou troque por modelos mais ergonômicos e macios. A higiene é essencial, mas a escovação deve ser gentil e adaptada ao tipo de pelagem.


III. Sinais de Alerta: Quando Ligar o Dermatologista

Quando a queda de pelo se desvia do padrão normal, ela se torna um sintoma. Esses são os indicadores de que algo mais sério está acontecendo por baixo da pelagem.

O Prurido é o Dedo-Duro: A coceira como sinal de alerta primário (Parasitas e Alergias).

Na dermatologia, nós temos uma regra de ouro: se coça, a causa mais provável é parasita ou alergia. Se a queda de pelo do seu cão é causada por ele mesmo (alopecia autoinduzida), ou seja, ele está se mordendo, se lambendo ou se coçando tanto que quebra o pelo ou causa falhas, o prurido é o seu principal sinal de alarme.

A coceira indica uma inflamação ou irritação na pele. As causas mais comuns são: DAPP (Dermatite Alérgica à Picada de Pulga), Sarnas (Sarcóptica ou Demodécica) ou Alergias Ambientais (Dermatite Atópica). Não ignore a coceira; a coceira prolongada lesiona a barreira cutânea e abre a porta para infecções secundárias por bactérias e leveduras.

Alopecia Bilateral e Simétrica: O padrão que sugere problemas hormonais (Endocrinopatias).

Este é um sinal clínico clássico que nos faz pensar imediatamente em Endocrinopatias (doenças hormonais). Se o seu cão está perdendo pelo de forma igual nos dois lados do corpo (geralmente começando nas laterais do tronco, barriga e cauda) e não está coçando a área, você deve suspeitar de um problema na tireoide ou nas adrenais.

O desequilíbrio hormonal interfere diretamente na fase Anágena (crescimento). Ele faz com que o pelo existente entre em repouso e impede que novos pelos nasçam. A pele sob essas áreas de alopecia bilateral e simétrica costuma ficar fina, seca e hiperpigmentada (escura). O diagnóstico, nesse caso, exige um exame de sangue específico para a função hormonal.

Lesões Secundárias: Crostas, pústulas, hiperpigmentação e o mau cheiro (infecção bacteriana).

A queda de pelo que evolui para lesões visíveis na pele não é mais apenas uma queda; é um quadro de Dermatite com infecção secundária. Se você notar crostas (pele seca, com restos de células e secreção), pústulas (pequenas bolhas de pus), oleosidade excessiva ou um mau cheiro rançoso, o cão provavelmente desenvolveu uma Piodermite (infecção bacteriana secundária) ou uma Dermatite por Malassezia (levedura).

A inflamação causada pela coceira ou pela doença primária destrói a barreira da pele, permitindo que as bactérias e leveduras oportunistas se multipliquem. Nesses casos, a queda de pelo é um sintoma terciário, e o tratamento primário é eliminar a infecção e restaurar a saúde da pele.


IV. Causas Patológicas Primárias e a Invasão Externa

Vamos agora detalhar os principais “culpados” pelas quedas de pelo que encontramos diariamente.

A Revolta da Sarna e das Pulgas: O diagnóstico diferencial e o combate à DAPP (Dermatite Alérgica à Picada de Pulga).

Os parasitas externos são a causa mais comum de coceira e, consequentemente, de queda de pelo autoinduzida. A Sarna Sarcóptica (Sarna Canina) é famosa por causar um prurido extremamente intenso, levando o cão a se coçar até a mutilação, com lesões nas orelhas, cotovelos e barriga.

A Pulga é um problema ainda maior devido à Dermatite Alérgica à Picada de Pulga (DAPP). O cão não é alérgico à pulga em si, mas sim à saliva que ela injeta ao picar. Em cães alérgicos, a picada de apenas uma pulga pode desencadear uma reação inflamatória generalizada, resultando em coceira intensa, queda de pelo na região da cauda e lombar, e lesões secundárias. O controle rigoroso de pulgas é a base da prevenção de uma grande parte das dermatopatias pruriginosas.

O Invasor Fúngico: O Microsporum (Dermatofitose) e a importância do Lâmpada de Wood.

A Dermatofitose (popularmente conhecida como “tinha”) é causada por fungos como o Microsporum canis. É uma causa frequente de alopecia focal (em pontos). O fungo se alimenta da queratina do pelo e da pele, causando falhas de pelo que costumam ser circulares, com bordas avermelhadas e descamação (parecendo caspa).

Essa doença é particularmente importante porque é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida do cão para humanos, principalmente para crianças e imunodeprimidos. Para confirmar a suspeita, usamos a Lâmpada de Wood (uma luz ultravioleta especial) ou, mais confiavelmente, a cultura fúngica. O tratamento envolve antifúngicos sistêmicos e banhos terapêuticos.

A Hipersensibilidade Atópica: Alergia ambiental (pólen, ácaros) e a inflamação de ouvidos e patas.

A Dermatite Atópica Canina (DAC) é uma doença genética e crônica, uma hipersensibilidade a alérgenos ambientais (pólen de plantas, ácaros de poeira, esporos de mofo). Não é uma doença de queda de pelo primária, mas a coceira que ela causa é tão intensa que leva à alopecia autoinduzida.

Os atópicos tipicamente se coçam nas patas (lambendo até deixar a pele e o pelo marrons), nas orelhas (otites recorrentes) e nas dobras de pele (axilas, virilha). A pele fica cronicamente inflamada e engrossada (liquenificação). O diagnóstico da atopia é de exclusão (eliminando parasitas, fungos e alergia alimentar) e o manejo é crônico, envolvendo imunomoduladores, antialérgicos e o fortalecimento da barreira cutânea.


V. O Pelo em Crise: Alerta Hormonal e Imunológico

Quando a causa da queda de pelo não coça e é simétrica, a investigação se aprofunda nos sistemas reguladores do corpo.

Hipotireoidismo e o Pelo Opaco: Metabolismo lento, alopecia e o famoso “rabo de rato”.

O Hipotireoidismo é a deficiência de hormônio tireoidiano. A falta desse hormônio (T4) diminui a taxa metabólica do cão, o que afeta diretamente o folículo piloso. O cão entra em um estado de metabolismo lento, o que se manifesta na pele com: pelagem opaca, ressecada, queda de pelo nas laterais do corpo e no flanco, e a famosa “cauda de rato” (alopecia na cauda).

O quadro é, tipicamente, alopecia não pruriginosa e simétrica. Além da queda de pelo, você verá outros sinais: ganho de peso inexplicado, letargia e intolerância ao frio. O diagnóstico é feito pela dosagem dos hormônios tireoidianos no sangue, e o tratamento é simples: reposição hormonal diária. A resposta ao tratamento é lenta, mas visível na melhora da pelagem.

Hiperadrenocorticismo (Cushing) e a Pele de Papel: Fragilidade cutânea, queda de pelo e abdômen pendular.

O Hiperadrenocorticismo ou Síndrome de Cushing é o excesso de cortisol (hormônio do estresse) no organismo. O cortisol em excesso é um catabólico, ou seja, ele destrói proteínas e fibras de colágeno. Isso resulta em uma pele muito fina e frágil (parecendo papel de seda), e a alopecia bilateral e simétrica é um sintoma comum.

Além da queda de pelo, os sinais clássicos de Cushing são: aumento da sede e micção (PU/PD), aumento do apetite (polifagia), e o desenvolvimento de um abdômen distendido e pendular (barriga de sapo), devido ao enfraquecimento da musculatura. O diagnóstico é complexo (com testes de supressão e estimulação hormonal) e o tratamento exige medicamentos que controlam a produção de cortisol.

Doenças Autoimunes e o Padrão Incomum: Lúpus e Alopecia Areata: O corpo atacando o próprio folículo.

Em casos raros, a queda de pelo é resultado de uma doença autoimune, onde o sistema imunológico do cão ataca seus próprios tecidos, confundindo-os com invasores. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) pode causar lesões na pele, mucosas e até nas pontas das orelhas, resultando em áreas de alopecia, crostas e ulcerações.

Já a Alopecia Areata é caracterizada por falhas de pelo repentinas, perfeitamente circulares, com pele lisa e sem inflamação. Nesse caso, o sistema imune ataca o próprio folículo piloso. O diagnóstico dessas doenças é o mais difícil, exigindo biópsia de pele e testes imunológicos específicos. O tratamento visa modular (acalmar) o sistema imunológico com imunossupressores.


VI. Prevenção e Manejo da Saúde do Tegumento

Independentemente da causa, você tem um papel ativo na manutenção da integridade da pele e do pelo do seu cão.

O Shampoo Medicinal e o Cronograma: O banho terapêutico como ferramenta de controle de infecções secundárias.

O banho não é apenas estético; é uma ferramenta terapêutica essencial. Quando há piodermite (infecção bacteriana) ou Malassezia (infecção por leveduras), o veterinário prescreverá um Shampoo Medicinal (com Clorexidina, Peróxido de Benzoíla ou Cetoconazol).

Você deve seguir o cronograma prescrito (ex: 2 a 3 vezes por semana, com tempo de contato de 10 minutos) à risca. O shampoo terapêutico remove o excesso de oleosidade, mata os micro-organismos e auxilia na cura das lesões secundárias. Não use apenas shampoos cosméticos. O banho terapêutico é o primeiro passo para restaurar a barreira cutânea.

Nutrição e Suplementação: O papel dos Ômega-3 e do Zinco na barreira cutânea e qualidade do pelo.

A qualidade do pelo depende diretamente do que entra pela boca. Uma dieta balanceada e de alta qualidade é crucial. Para a saúde da pele, focamos em dois suplementos principais.

Os Ácidos Graxos Essenciais Ômega-3 (EPA e DHA) são poderosos anti-inflamatórios naturais. Eles ajudam a fortalecer a barreira cutânea, tornam a pele menos reativa aos alérgenos ambientais e melhoram o brilho e a densidade da pelagem. O Zinco, um mineral essencial, é vital para a renovação celular da pele. A deficiência de zinco pode causar queda de pelo e crostas, especialmente em raças como o Husky. A suplementação deve ser feita sob orientação veterinária, mas a inclusão de Ômega-3 é quase sempre benéfica em qualquer dermatopatia.

O Protocolo de Desparasitação: A importância da proteção contínua contra pulgas, carrapatos e sarnas.

Eu não canso de repetir: o controle de parasitas deve ser contínuo e preventivo. Mesmo que você não veja pulgas, se seu cão coça, elas podem estar lá. O ideal é usar produtos de ação sistêmica (comprimidos orais) que oferecem proteção duradoura contra pulgas, carrapatos e sarnas (Sarcoptes e Demodex).

A proteção contínua é a forma mais eficaz de prevenção da DAPP e de infestações de sarna, que são as maiores causadoras de queda de pelo autoinduzida. Não espere ver o parasita; use a medicação de forma regular, de acordo com o intervalo do produto (mensal ou trimestral), para que a população de parasitas na sua casa seja sempre mantida em zero.


VII. Conclusão: O Toque do Tutor e o Olhar do Cientista

O universo da queda de pelo é vasto, mas a sua capacidade de observação é a nossa bússola.

Resumo das ações preventivas e vigilância.

O seu trabalho como tutor envolve: Escovação regular para remover os pelos Telógenos e estimular a circulação; Uso contínuo de antiparasitários eficazes; Dieta de alta qualidade com suporte de Ômega-3; e, crucialmente, o monitoramento do prurido. Se coça, não é normal. Se a queda é simétrica e não coça, pense em hormônios.

O compromisso com o diagnóstico precoce e a qualidade de vida.

O pelo saudável é um sinal de que seu cão está bem por dentro e por fora. Não se contente com um pelo opaco, uma pele cheia de caspa ou uma coceira constante. O diagnóstico precoce nos permite identificar e corrigir um Hipotireoidismo ou um Cushing antes que eles causem danos sistêmicos graves. Seu compromisso é com o bem-estar e a qualidade de vida do seu companheiro, e o dermatologista está aqui para te ajudar a alcançá-lo.


Quadro Comparativo: Causas Comuns de Alopecia em Cães

Para fechar, aqui está um quadro que resume as características das três principais causas de queda de pelo/alopecia, ajudando você a diferenciar o padrão.

Doença/CondiçãoPadrão de QuedaPresença de Prurido (Coceira)Sinais Cutâneos Típicos
Hipotireoidismo (Hormonal)Bilateral, Simétrica (Flancos, Cauda, Tronco).Não Pruriginoso (Ausente).Pele seca, fina, hiperpigmentada; “rabo de rato”; ganho de peso e letargia.
DAPP (Pulga) ou Sarna SarcópticaLocalizada (Lombar/Cauda – Pulgas) ou Orelhas/Cotovelos (Sarna).Extremamente Intenso.Vermelhidão, crostas, lesões autoinduzidas por lambedura/mordedura.
Dermatofitose (Fungo – Tinha)Focal/Circular (em rodelas).Geralmente Ausente ou leve.Lesões circulares, com bordas ativas e descamação (caspa) no centro.

Espero que esta aula tenha sido esclarecedora! Gostaria que eu fizesse uma pesquisa sobre os protocolos atuais de tratamento para a Dermatite Atópica Canina, que é a causa mais comum e crônica de prurido em cães?

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