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Como escolher o melhor vermífugo para seu cachorro

Como escolher o melhor vermífugo para seu cachorro

Como escolher o melhor vermífugo para seu cachorro

💊 O Arsenal Anti-Vermes: Como Escolher o Melhor Vermífugo para Seu Cachorro

E aí, turma! Hoje vamos falar de um assunto que parece simples, mas que é o pilar da saúde preventiva de qualquer paciente canino: a escolha do vermífugo. Eu sei que você entra no pet shop ou na farmácia veterinária e se depara com uma prateleira cheia de caixinhas coloridas, com nomes como Plus, Max, Guard, e fica a dúvida: qual é o melhor para o meu paciente de quatro patas? O segredo, meus amigos, é entender que não existe um “melhor” vermífugo universal, mas sim o vermífugo ideal para cada cão, em cada fase da vida, e para cada risco parasitário que ele enfrenta.

O que a gente chama popularmente de “verme” é, na verdade, um complexo de parasitas internos, os chamados endoparasitas, que incluem vermes redondos (nematódeos, como lombrigas e ancilóstomos) e vermes chatos (cestódeos, como as tênias), além de protozoários como a Giardia. Esses parasitas causam um estrago danado, desde um simples emagrecimento e pelo opaco até anemia grave, obstrução intestinal e, no caso da Dirofilaria (verme do coração), uma ameaça fatal. Sua missão, como clínico e professor, é educar o tutor a sair do “trato para vermes de vez em quando” e entrar no conceito de vermifugação estratégica e contínua.

A escolha correta passa por uma avaliação criteriosa do paciente (idade, peso, saúde, histórico de alergias), do ambiente (risco de contaminação, convivência com outros animais) e do espectro de ação do medicamento. Você não pode usar um produto que só pega lombriga em um cão que tem exposição constante à Dipylidium caninum (tênia transmitida por pulgas). É um jogo de estratégia. Então, vamos juntos desmembrar esse tema e te dar todas as ferramentas para fazer a escolha mais inteligente e segura para o seu paciente.


🐶 O Paciente em Primeiro Lugar: Categoria, Peso e Saúde

A primeira regra de ouro na Medicina Veterinária é: trate o indivíduo, não a doença. Isso é ainda mais verdadeiro na escolha de um vermífugo. Um filhote não pode usar o mesmo protocolo de um cão idoso, e um cão de 5kg tem requisitos de dosagem muito diferentes de um gigante de 40kg. A base de uma vermifugação eficaz e segura é a individualização.

👶 Protocolos para Filhotes e Gestantes: O Cuidado Redobrado

Os filhotes são a categoria mais vulnerável à verminose, e a vermifugação para eles é o nosso primeiro e mais importante ato preventivo. Eles podem ser infectados ainda no útero (transplacentária) ou pela amamentação (transmamária), principalmente com Toxocara canis (lombrigas). Por isso, o protocolo começa cedo, geralmente a partir das duas a três semanas de vida, com repetições a cada 15 dias até os 60 ou 90 dias de idade.

Para filhotes, você deve priorizar apresentações líquidas ou em pasta (suspensão oral), pois elas permitem um ajuste de dose muito mais preciso ao peso do animal e são mais fáceis de administrar. Muitos filhotes têm dificuldade em engolir comprimidos. O princípio ativo deve ser seguro para essa faixa etária e ter um bom espectro contra nematódeos (vermes redondos), que são os mais comuns nessa fase. Lembre-se de sempre tratar a mãe gestante e lactante para reduzir a carga parasitária e a chance de contaminação da ninhada. A cadela prenhe deve ser vermifugada sob sua orientação, utilizando produtos comprovadamente seguros para essa fase delicada, para evitar danos fetais e a transmissão.

O que muitos tutores negligenciam é que a transmissão da Giardia também pode ocorrer cedo. Embora a Giardia seja um protozoário e não um verme, muitos vermífugos “plus” e “premium” incluem princípios ativos (como o Febantel ou o Mebendazol, ou são associados ao Metronidazol) que combatem esse parasita. Portanto, se o seu filhote está em um ambiente de alto risco (como um canil ou abrigo), a escolha de um vermífugo que inclua esse espectro é uma decisão inteligente.

⚖️ O Fator Peso e Raças Sensíveis: Dosagem e Segurança

A dosagem correta é um ponto que você não pode negligenciar. Vermífugos são medicamentos potentes, e a dose é calculada estritamente pelo peso corporal do cão. Um erro de dosagem pode levar à ineficácia do tratamento (subdosagem) ou à toxicidade (sobredosagem). Por isso, a primeira coisa que o tutor deve fazer é pesar o cão. Muitos vermífugos vêm em embalagens fracionadas (para 5kg, 10kg, 20kg), facilitando a administração, mas a precisão é sua responsabilidade.

Além do peso, você precisa considerar a sensibilidade racial. Raças como Collie, Border Collie, Pastor de Shetland e seus mestiços podem ser sensíveis a certos princípios ativos, notavelmente a Ivermectina, devido a uma mutação no gene MDR1 (multidrug resistance gene). Essa mutação impede que o fármaco seja efetivamente removido do cérebro, podendo causar graves neurotoxicidades. Mesmo que alguns vermífugos usem a Ivermectina em doses baixas, é seu dever como veterinário optar por princípios ativos alternativos (como Moxidectina, Milbemicina) ou, se for usar Ivermectina, realizar um teste genético ou ser extremamente cauteloso. A segurança do seu paciente nunca pode ser negociada.


🧪 O Espectro de Ação: Conhecendo a Fórmula do Inimigo

Escolher o vermífugo é como selecionar a munição certa para a batalha. Você precisa saber o espectro de ação do produto, ou seja, quais parasitas ele realmente elimina. Um vermífugo “completo” é aquele que combina vários princípios ativos para atacar diferentes tipos de vermes e protozoários simultaneamente.

🐛 Vermes Redondos (Nematódeos) e Vermes Chatos (Cestódeos)

A maioria dos vermífugos de amplo espectro combina ativos para combater as duas classes principais de vermes.

Para Nematódeos (Lombrigas: Toxocara; Ancilóstomos: Ancylostoma), que são os parasitas mais comuns e com maior risco zoonótico, os princípios ativos mais utilizados incluem o Pamoato de Pirantel e o Febantel. O Pirantel age paralisando os vermes, permitindo que o cão os expele pelas fezes. O Febantel, muitas vezes usado em combinação, tem um espectro mais amplo, atuando em diferentes estágios de desenvolvimento do parasita.

Para Cestódeos (Tênias, como a Dipylidium caninum), o princípio ativo de escolha é o Praziquantel. O Dipylidium é transmitido pela ingestão de pulgas contaminadas. Se o seu cão tem problemas recorrentes com pulgas, mesmo que visíveis, você precisa garantir que o vermífugo contenha Praziquantel. Lembre-se, tratar as pulgas é, indiretamente, uma forma de prevenção do Dipylidium. Portanto, um bom protocolo de vermifugação em áreas de risco de pulgas deve ser sempre combinado com um excelente controle ectoparasitário. Você está tratando o verme e a sua fonte de infecção.

É crucial entender que a combinação de Praziquantel, Pirantel e Febantel é a base de muitos vermífugos premium e proporciona uma cobertura muito robusta contra a maioria dos vermes intestinais comuns. Se o tutor não faz exame de fezes regularmente, um produto com esse trio de ataque é a escolha mais prudente.

🛡️ A Proteção Ampliada: Giardia e Verme do Coração

O conceito de vermifugação moderna vai além dos vermes intestinais. Você precisa considerar parasitas que exigem ativos específicos, como a Giardia e a Dirofilária (verme do coração).

A Giardíase, causada pelo protozoário Giardia lamblia, é uma zoonose altamente prevalente, especialmente em filhotes e cães que frequentam parques ou bebem água de fontes desconhecidas. Muitos vermífugos de amplo espectro incluem o Febantel na formulação, que é um ativo eficaz contra a Giardia. Outros protocolos podem exigir o uso do Metronidazol ou do Fenbendazol em dosagens e durações específicas para o tratamento da giardíase confirmada. Se a giardíase é um problema recorrente na sua região, a inclusão de um ativo com ação giardicida deve ser uma prioridade na sua prescrição.

A Dirofilariose (Dirofilaria immitis) é um parasita fatal transmitido por mosquitos. Ela se aloja no coração e nos vasos pulmonares. A prevenção da Dirofilariose é feita com vermífugos específicos, que contêm ativos como a Milbemicina Oximida ou a Moxidectina. O mais interessante é que esses mesmos ativos também protegem contra vermes intestinais. Muitos produtos modernos (os chamados “tudo em um”) combinam a proteção contra parasitas externos (pulgas, carrapatos) com a prevenção da Dirofilariose e vermes intestinais. Se o seu paciente vive em área litorânea ou quente, onde há alta incidência de mosquitos, a prevenção da Dirofilariose deve ser um item obrigatório na sua rotina de vermifugação.


🔁 Rotina de Administração: Frequência, Formato e Palatabilidade

O vermífugo só é eficaz se for administrado corretamente e na frequência ideal. Você pode escolher o princípio ativo perfeito, mas se o cão cuspir o comprimido ou o tutor esquecer a dose de reforço, o tratamento falha. A escolha do formato e a definição da rotina são, portanto, fatores críticos de sucesso.

📅 Definindo a Frequência Ideal: Risco e Estilo de Vida

A frequência de vermifugação não é a mesma para todos os cães. Ela deve ser guiada pelo risco de infecção.

Para cães adultos de baixo risco (que vivem dentro de casa, não passeiam em parques sujos e têm controle rigoroso de pulgas), a recomendação tradicional é a vermifugação a cada 3 a 6 meses (semestral ou trimestral).

Para cães de alto risco (que vivem em sítios, frequentam parques e creches caninas, convivem com muitos animais, ou têm contato constante com fezes de outros cães), a vermifugação pode ser recomendada mensalmente. Além disso, cães em protocolo de prevenção de Dirofilariose devem receber o produto mensalmente, pois os princípios ativos de prevenção do verme do coração têm uma ação off-label na eliminação de vermes intestinais.

O exame coproparasitológico de fezes deve ser o seu guia. Recomende ao tutor fazer o exame anualmente (ou a cada 6 meses, em cães de alto risco). Se o exame der positivo, você trata o verme específico encontrado. Se der negativo, você segue o protocolo preventivo de amplo espectro. Use os dados para embasar sua prescrição, tirando a adivinhação do processo.

👅 Apresentação e Palatabilidade: Aderência do Tutor

A apresentação do vermífugo (líquido, pasta, comprimido, spot-on) afeta diretamente a aderência do tutor e o estresse do paciente. Se o cão é notoriamente difícil de medicar, um comprimido que precisa ser forçado garganta abaixo pode gerar trauma e falha na administração.

Comprimidos palatáveis (sabor carne) são, hoje, a opção mais popular e conveniente para a maioria dos cães adultos e jovens. Eles facilitam a ingestão voluntária, muitas vezes bastando oferecer como petisco. A suspensão oral (líquida) ou a pasta são ideais para filhotes e cães muito pequenos, permitindo a dosagem por peso em mililitros.

Os vermífugos tópicos (spot-on), aplicados na pele, são excelentes para cães que são impossíveis de medicar por via oral. Eles costumam ter um espectro ampliado, cobrindo vermes intestinais, dirofilária e ectoparasitas (pulgas, carrapatos), oferecendo uma solução “tudo em um” de grande valor. Você deve escolher a forma farmacêutica que garante que 100% da dose será ingerida ou aplicada no local correto.


💸 Custo-Benefício e Associações Estratégicas: Maximizando a Proteção

Quando você está diante do tutor, a decisão final muitas vezes envolve o custo. Seu papel é demonstrar que a prevenção de qualidade é, no final, muito mais barata do que o tratamento de uma doença grave. A escolha de produtos combinados e a análise do custo-benefício são essenciais para uma boa clínica.

🥇 Produtos Combinados: O ‘Tudo em Um’

A tendência atual do mercado são os produtos combinados, que unem a proteção contra ectoparasitas (pulgas e carrapatos) e endoparasitas (vermes intestinais e dirofilária) em um único comprimido palatável ou spot-on mensal.

O grande benefício desses produtos é a simplificação do protocolo. Em vez de o tutor ter que lembrar de dar o antipulgas em um dia e o vermífugo no outro, ele administra um único produto mensalmente. Isso aumenta drasticamente a adesão ao tratamento e, consequentemente, a proteção do cão. Além disso, muitos desses produtos têm espectro completo para os vermes mais importantes, incluindo a prevenção da Dirofilariose, algo que os vermífugos intestinais tradicionais não cobrem.

Embora o custo unitário desses produtos combinados seja mais elevado do que o vermífugo e o antipulgas/carrapatos separados, a conveniência e o espectro de proteção superior (especialmente contra a Dirofilária) tornam o custo-benefício atraente, especialmente para cães que vivem em áreas de risco de mosquitos e carrapatos. Você deve apresentar essa opção como o padrão de excelência em saúde preventiva.

💰 Vermífugos Tradicionais vs. Premium: Quando Economizar

Nem todos os cães precisam do protocolo premium mensal. Para um cão de baixo risco, você pode optar por uma combinação de um vermífugo tradicional de amplo espectro (contendo Praziquantel, Pirantel e Febantel), administrado trimestralmente ou semestralmente, e um controle ectoparasitário separado.

Você precisa, no entanto, orientar o tutor sobre a diferença entre o vermífugo intestinal e o preventivo de Dirofilariose. Se o cão está em uma área de Dirofilariose, um vermífugo tradicional, mesmo que seja “plus”, não vai protegê-lo contra o verme do coração. Nesses casos, a escolha é entre um produto combinado (tudo em um, mensal) ou o vermífugo tradicional somado a um preventivo de Dirofilariose, também mensalmente. Nunca comprometa a prevenção de doenças fatais por uma pequena economia. A sua honestidade e a clareza sobre os riscos são a base da confiança.


🔬 A Contribuição Laboratorial: Exames de Fezes e Testes Rápidos

A gente não pode falar de vermífugos sem bater na tecla do laboratório. O diagnóstico de um parasita não deve ser feito apenas pelos sintomas ou pela presença de vermes nas fezes; ele deve ser confirmado laboratorialmente.

💩 Coproparasitológico: O Guia da Sua Prescrição

O exame coproparasitológico de fezes é a ferramenta mais subutilizada na clínica preventiva. Ele é barato, não invasivo e nos diz exatamente quais parasitas o cão está eliminando. Em vez de simplesmente dar um vermífugo de amplo espectro “porque é tempo de vermifugar”, você pode realizar o exame e fazer uma prescrição direcionada.

Se o exame indica uma infestação massiva por Ancylostoma (ancilóstomo), você pode recomendar o vermífugo que tem o Pirantel como principal ativo e repetir o exame após o tratamento. Se o exame for negativo, você confirma que o protocolo preventivo está funcionando. O exame de fezes também é o método mais eficaz para o diagnóstico da giardíase, que exige um tratamento específico e, muitas vezes, repetido. Transformar o exame de fezes em rotina (anual ou semestral) eleva o padrão da sua clínica e evita o uso desnecessário de medicamentos.

💉 Teste de Dirofilariose: Decisão em Áreas Endêmicas

Em áreas onde a Dirofilariose é endêmica, o protocolo é rigoroso. Antes de iniciar a prevenção com Milbemicina ou Moxidectina (especialmente em cães adultos que nunca foram vermifugados para Dirofilária), o cão deve ser testado.

O teste rápido (ELISA) para Dirofilariose é crucial. Se o cão já estiver infectado (positivo), o uso do preventivo mensal pode ter efeitos colaterais graves, como reações anafiláticas, devido à morte repentina de um grande número de larvas (microfilárias) na corrente sanguínea. Se o paciente for positivo, ele deve passar pelo protocolo de tratamento específico para Dirofilariose antes de entrar no regime preventivo. Lembre-se, o preventivo (que mata as larvas) é diferente do tratamento da doença instalada (que mata os vermes adultos). A sua responsabilidade é não colocar o paciente em risco.


📊 Comparativo de Vermífugos de Amplo Espectro

Para você ter uma ideia clara das opções e seus espectros de ação, vamos analisar três das categorias de vermífugos mais conhecidas e como elas se posicionam.

CaracterísticaVermífugo Tradicional Amplo Espectro (Ex: Chemital Plus)Vermífugo Premium Completo (Ex: Drontal Plus)Produto Combinado (Ex: Endogard/Nexgard Spectra)
Princípios Ativos ComunsPraziquantel, Pamoato de Pirantel, FebantelPraziquantel, Pamoato de Pirantel, Febantel (alta concentração)Milbemicina Oximida (ou Moxidectina), Praziquantel, Febantel (+ Ação Ectoparasiticida)
Espectro de Ação CentralNematódeos (Lombrigas, Ancilóstomos) e Cestódeos (Tênias).Nematódeos, Cestódeos e Ação Giardicida (devido ao Febantel).Nematódeos, Cestódeos, Giardia e Prevenção de Dirofilariose (Verme do Coração).
Frequência TípicaTrimestral ou Semestral (Ajuste por risco).Trimestral ou Semestral (Ajuste por risco).Mensal (para proteção contínua de Dirofilariose e Ectoparasitas).
Custo por DoseBaixo.Moderado.Alto (mas cobre 3 proteções em 1).
Vantagens-chaveBom custo-benefício para cães de baixo risco. Ação comprovada contra os vermes mais comuns.Excelente palatabilidade e alta eficácia. Ideal para Giardíase confirmada ou risco elevado.Máxima proteção. Conforto do “tudo em um” (vermes, pulgas, carrapatos, dirofilária). Melhor adesão do tutor.
Limitações/CuidadosNão tem ação contra a Dirofilariose. Não trata ectoparasitas.Não tem ação contra a Dirofilariose. Não trata ectoparasitas.Exige uso mensal. Custo inicial mais alto.

🌟 Seu Papel como Professor e Clínico: Simplificando a Prevenção

Nosso papel, como professor e clínico, é simplificar essa montanha de informações para o tutor. O seu melhor vermífugo será aquele que o tutor consegue administrar, que o cão tolera e que cobre os riscos reais daquele ambiente.

Você precisa sair do consultório e ir para a prateleira com o cliente. Apresente o plano de vermifugação como parte do contrato de saúde do cão. Explique o que é a Dirofilariose, mostre a foto de uma Dipylidium (tênia) nas fezes e aponte o carrapato como o portador de doenças. Use a linguagem do risco e da proteção.

Lembre-se sempre: a escolha do vermífugo não é uma decisão de uma única vez. Ela deve ser reavaliada anualmente no check-up, à medida que o cão envelhece, muda de casa ou de rotina. Mantenha o seu paciente sempre um passo à frente dos parasitas, e você garantirá uma vida mais longa, saudável e feliz para ele.

Qual desses princípios ativos você acha mais desafiador de explicar para o tutor?

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