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Choque hemorrágico em cachorro: identificação e tratamento

cachorro com choque

Choque hemorrágico em cachorro: identificação e tratamento

Choque hemorrágico em cachorro: identificação e tratamento

O choque hemorrágico em cães é uma condição de saúde grave que ocorre devido à perda significativa de sangue e outros fluidos corporais.

Isso faz com que o fluxo sanguíneo seja insuficiente para nutrir os tecidos e órgãos do animal, podendo levar a falência circulatória aguda e até mesmo a morte.

Neste blog, falaremos sobre as causas, sintomas, tratamento e prevenção do choque hemorrágico em cães, além de como fazer a doação de sangue canino.

Vamos lá!

O que é choque hemorrágico em cães?

Quando falamos de saúde em cães, é muito importante estar atento a todas as possíveis doenças e complicações que podem acometer os pets. Uma dessas condições é o choque hemorrágico, que pode se apresentar de forma bastante agressiva e colocar a vida do animal em risco. Neste artigo, vamos entender um pouco mais sobre essa doença, suas causas, sintomas, tratamento e formas de prevenção.

O choque hemorrágico em cães é uma condição emergencial que pode ser causada por diversos fatores, desde traumas até desidratação, diarreias intensas, vômitos e queimaduras.

Sinais de Gastrite em Cachorro
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Essa condição é caracterizada por uma perda considerável de sangue e líquidos corporais, o que implica na inadequação do fluxo sanguíneo para a circulação de oxigênio e nutrientes para os tecidos, gerando uma falência circulatória aguda e evoluindo para uma falência de órgãos do corpo.

Causas do choque hemorrágico em cães:

As causas do choque hemorrágico em cães podem ser variadas e apresentar-se de forma muito rápida. As perdas em grandes quantidades de sangue, plasma e líquidos, impedem o coração de bombear sangue suficiente para os tecidos, o que leva aos órgãos do pet à falência. Dentre os fatores que podem levar a essa condição estão traumas, hemorragias, queda de altura, queimaduras, entre outros.

Sinais e sintomas do choque hemorrágico em cães:

Os sinais do choque hemorrágico podem variar de acordo com a intensidade da condição, mas os principais sintomas envolvem a fraqueza, palidez, ausência de apetite, depressão, taquicardia, respiração ofegante e baixa temperatura corporal. É importante lembrar que, em alguns casos, o animal pode estar bastante agitado e inquieto, o que dificulta a avaliação do médico veterinário.

Tratamento do choque hemorrágico em cães

Se o seu cão apresentar sintomas de choque hemorrágico, é importante procurar ajuda médica veterinária imediatamente. Uma intervenção rápida e bem-feita é crucial para a recuperação bem-sucedida do animal.

animais albinos
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Atendimento emergencial:

O tratamento precisa ser realizado o mais rápido possível, assim que o tutor notar os sintomas. Para isso, o pet deverá receber uma fluidoterapia e a monitoração cardíaca e da pressão feita por um veterinário. Caso seja necessário, o animal precisará tomar medicamentos para o aumento da pressão, mensuração de pulso e produção urinária, além da elevação da temperatura corpórea até sua estabilização. Após se estabilizar, é possível que o animal fique mais alguns dias em observação para dar continuidade ao tratamento.

Cuidados necessários após o tratamento:

Na maioria dos casos, fraturas e rompimento de órgãos exigem um procedimento cirúrgico. Para determinar o diagnóstico, o médico veterinário se vale de exames como endoscopia, ultrassom, urina e fezes. Assim, é possível identificar a localização exata, o volume de sangue e o comprometimento do organismo do cão. Conforme a quantidade de sangue perdido, o cachorro poderá precisar de infusão sanguínea. Testes de anemia e da saúde global do animal após a cirurgia indicarão as condições de recuperação do paciente.

Doação de sangue canino:

Se o seu pet está em boas condições de saúde, considere doar uma quantidade de sangue dele para bancos de reserva. Esta atitude tem o poder de salvar a vida de animais em situações de risco. Para doar, o cachorro deve ter de 1 a 8 anos e mais de 27 kg e estar com a vacinação, vermifugação e controle de ectoparasitas em dia. Além disso, deve estar saudável, sem uso de medicamentos controlados e nunca ter recebido transfusão de sangue.

É importante que o cão seja dócil, pois a coleta é feita sem sedar o animal. Já os felinos precisam seguir as mesmas orientações dos cães, mas o que muda é que precisam ter mais de 4 kg e idade que vai de 1 a 7 anos, e também ter exames negativos para FIV e FeLV.

Enquanto não há uma garantia de que o choque hemorrágico não afetará seu pet, há algumas medidas precautórias a serem tomadas para minimizar os riscos. Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para ajudar a prevenir o choque hipovolêmico no seu cão.

Choque elétrico em cães e gatos
Choque elétrico em cães e gatos

Manter as vacinações e vermifugação do seu cão em dia é crucial para mantê-lo saudável. Além disso, prevenir doenças como a giárdia, que pode causar diarreia intensa, pode ajudar a evitar o choque hipovolêmico.

A diarreia e os vômitos intensos podem desencadear uma diminuição drástica no volume de sangue do seu cão. Se o seu animal apresentar esses sintomas e parecer letárgico, é importante procurar ajuda médica veterinária.

Acidentes podem acontecer e são uma das principais causas do choque hemorrágico em cães. Certificar-se de que o seu cão está seguro quando estiver brincando ou explorando áreas externas pode ajudar a evitar acidentes.

Prevenção do choque hemorrágico em cães

Existem precauções simples que podem ser tomadas pelos tutores para prevenir o choque hemorrágico em cães. A seguir, vamos detalhar as principais medidas para garantir a saúde do seu animal de estimação.

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Manter as vacinas e vermifugação em dia:

Manter as vacinas e vermifugação em dia é de extrema importância para garantir a saúde dos cachorros. Essas medidas preventivas ajudam a prevenir doenças que, se não tratadas, podem levar a quadros graves de desidratação, vômitos e diarreia, que podem culminar em um quadro de choque hemorrágico.

É importante seguir rigorosamente o calendário de vacinação e vermifugação recomendados pelo veterinário, além de mantê-lo atualizado sobre alterações na saúde do seu pet. Isso ajuda a tomar medidas preventivas antes que um problema mais grave se instale.

Atenção aos sinais de diarreia e vômito:

Quando o cachorro apresenta sinais de diarreia e vômito, é importante ficar atento. Esses sintomas podem indicar problemas de saúde que, se não tratados a tempo, podem evoluir para um quadro de desidratação, que é um dos fatores que podem levar ao choque hemorrágico. Procure um veterinário assim que observar estes sintomas, pois somente um profissional é capaz de avaliar a gravidade do quadro e tomar as medidas necessárias para evitar que o seu pet desenvolva um quadro de choque hemorrágico.

Cuidados em caso de acidentes:

Acidentes podem acontecer a qualquer momento, e é importante estar preparado para lidar com eles. Se o seu cachorro sofrer um traumatismo craniano, por exemplo, é necessário levar ao veterinário imediatamente. A chave para prevenir o choque hemorrágico em cães é a rapidez em obter atendimento médico. Por isso, é fundamental conhecer uma clínica veterinária de confiança e ter o número de telefone dela sempre à mão.

Em resumo, a prevenção do choque hemorrágico em cães passa por medidas simples, como manter a vacinação e vermifugação em dia, ficar atento aos sinais de diarreia e vômito e estar preparado para lidar com acidentes. A saúde do seu pet depende da rapidez com que um problema é diagnosticado e tratado, portanto não hesite em buscar ajuda veterinária sempre que necessário.

Conclusão

Ao aprender sobre o choque hemorrágico em cães, é importante estar ciente de que a condição é grave e requer atendimento emergencial para evitar complicações e possíveis fatalidades.

Certifique-se de manter as vacinas, vermifugação e controles de ectoparasitas do animal em dia. Prestar atenção aos sinais de diarreia e vômito, bem como ter cuidado em caso de acidentes, é essencial para prevenir o choque hemorrágico em cães.

A doação de sangue canino também é uma opção a considerar quando possível. Lembre-se sempre de procurar orientação veterinária quando necessário.

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